só e imóvel a velar, encardido pelo sol e pelo tempo, testemunho de prantos, lamentações e orações.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009














imagem da biblioteca do vaticano


poema da biblioteca

 
Sou cheia de cavidades, conteúdos, somas


Tábuas paralelas, segurando sonhos


Sou alta, larga, profunda – com glórias


Carrego das vidas, todas as histórias






Sou aquela que registra a própria civilização


Sou mais importante do que o pão


Sou forte, plena cortejada e vaidosa


Sou cheia de luz, em verso e prosa






Tenho brilho por ter romance de alguém


Sou altamente cultural também


Sou a que guarda os tesouros da terra


O Reino das palavras, na Paz e na guerra






Sou a que só se desfaz por acidente


Por incêndio - ou demente


Tenho páginas de rostos no meu Ser


Em belo acervo de aventura e prazer






Sou a que é certa por linhas certas


O mundo mágico dos Poetas


Sou a maravilhosa biblioteca


Reino da fantasia para mentes abertas.
 
silas correa leite

Um comentário: